Minha mãe, minha amiga, meu amor....
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
quarta-feira, 24 de setembro de 2014
quarta-feira, 10 de setembro de 2014
quinta-feira, 4 de setembro de 2014
sábado, 30 de agosto de 2014
Minha Lassie

Vir aqui carpir mágoas está a tornar-se um lugar comum. Se calhar ninguém lê mas a ideia é fazer deste espaço o meu sofá de psicanálise. O meu banquinho de desabafos. A soleira da minha alma.

Com o tempo os momentos de reflexão sucedem-se. Se nos perguntam, se calhar respondemos com uma inusitada desculpa, sempre aquela que sendo muito respeitável é também a que está sempre à mão: Estou cansada.
Parecendo uma resposta satisfatória, no fundo ela é a mais complexa de todas as possíveis. De fácil aplicação em todos os contextos de indesejada cavaqueira. Cansada, de quê? da vida? Das pessoas? Das situações? Da casa? Da escola? Da política? Dos sistemas Político / Económico / Financeiro / Educacional / Sanitário / Religioso / Afectivo/ Relacional ou de mim mesma?
De tudo?


A minha amiga Lassie está na recta final. O sofrimento é visível.
Não posso fazer mais senão chegar-lhe comida e água e dizer-lhe obrigado pela lealdade, pela fidelidade e pelo afecto.
Não quero chorar porque me faz doer muito a cabeça, fisicamente. Mas a cabeça até me estoira. E eu, incapaz de valer aos que precisam, peço desculpa e digo à minha cadela que a amo. Sempre amei e amarei. Fez tudo pela sua família humana.Já lhe chega.
Pode ir descansar.
sábado, 23 de agosto de 2014
terça-feira, 12 de agosto de 2014
Há dias em que faz falta retornar ao canto onde nos expomos sem sabermos muito bem até que ponto o fazemos.
Há dias em que faz falta retornar ao canto onde nos expomos sem sabermos muito bem até que ponto o fazemos.
Viver. Sobreviver. Morrer. O caminho faz-se seja como for desde que nele nos colocam. Ás vezes faz-se com um imenso vazio, sem deserto que o justifique, sem quiosque onde comprar cigarros para a alma. Ás vezes viaja-se em 1ª classe outra vezes apenas agarrados pelo lado de fora das portas do meio de transporte que nos obriga a continuar. Hoje vou nessa viagem e nem sol há para me aquecer os desvarios do corpo.
A ideia do post era homenagear o meu actor. Mas estou outra vez com aquela sensação tão bem criada pelo Vitorino Nemésio: sinto a boca cheia de pedras.
quarta-feira, 21 de maio de 2014
Caos meteorológico
sexta-feira, 25 de abril de 2014
domingo, 20 de abril de 2014
sexta-feira, 21 de março de 2014
quarta-feira, 19 de março de 2014
Pai
E tudo em mim é
gratidão
E tudo em mim é
gratidão
Se em ti, meu pai
Tudo é generosidade
Os gestos
desprovidos de vaidade
E o teu modelo
Que me sopra dentro
d’alma
E se torna a minha
palma
E o meu sangue.
Mas de tudo, meu
pai
As tuas mãos, tão
bonitas
Na alvura cândida
do trabalho
Da perfeição e do
talho
De tudo que pudeste
criar.
Digam o que
disserem, meu pai
Enquanto eu tiver
coração
Tudo em mim é
gratidão.
quinta-feira, 6 de março de 2014
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
Alguém me disse: "parece ser o ano de todas as perdas"...
Vou ter saudade do gemido das cordas tocadas pelo Paco de Lucía....
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
domingo, 16 de fevereiro de 2014
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
Subserviência
Inicialmente foi confundido duas vezes: no cargo e no nome. Para lá da minha assonância , da minha distância e também da minha discordância, fica o que mais me irritou: a subserviência linguística.
Nunca abdico da minha língua e quando o faço, sinto-me no patamar posterior, porque eu domino a língua de outrem e esse outrem é completamente ignorante sobre a minha " Pátria".
Ainda que eu tenha dito inúmeras vezes que a minha Pátria é o resto do mundo, o meu canto é português. Por isso, jamais falarei do meu país em outra língua senão a que os meus pais me ensinaram.
Subserviência...é por isso que o nosso País foi considerado "lixo", facto qure me provoca um desconforto mental para lá do desejável. Eu diria mesmo, insuportável.
(Desenho de Carlos Ferreira)
assonância
"assonância", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/asson%C3%A2ncia [consultado em 06-02-2014].
"assonância", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/asson%C3%A2ncia [consultado em 06-02-2014].
assonância
"assonância", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/asson%C3%A2ncia [consultado em 06-02-2014].
"assonância", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/asson%C3%A2ncia [consultado em 06-02-2014].
assonância
"assonância", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/asson%C3%A2ncia [consultado em 06-02-2014].
"assonância", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/asson%C3%A2ncia [consultado em 06-02-2014].
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
Hoje estou com "hepilages"
Hoje estou com "hepilages".
O Eça, fumava pensativos cigarros através dos seus personagens, e eu, ao almoço, comia uma preocupada batata enquando a televisão se queixava, derramando notícias aflitas sobre uma quantidade de nadas insignificantes. À semelhança de Pessoa, tomei a decisão de ser eu mas logo me senti como a Espanca a querer voltar à inocência das coisas brutas, sãs, inanimadas.

Como Torga, olhei noutro sentido, e pude, deslumbrada, saborear, enfim, o pão da minha fome. Não há razões ensaiadas que me façam sentir este sentir, senão a de que, disse o Ary, todos sofremos o mesmo ferro oculto.
Hoje estou com hepilages e isso deixa-me o estômago atarantado. Que não se queixe. A saúde está pela hora da morte, e eu, ainda quero andar por cá, a espalhar estes pensamentos de duvidosa sanidade.
Hoje estou com hepilages e isso deixa-me o estômago atarantado. Que não se queixe. A saúde está pela hora da morte, e eu, ainda quero andar por cá, a espalhar estes pensamentos de duvidosa sanidade.
domingo, 19 de janeiro de 2014
José Fontinhas, o nosso Eugénio de Andrade
Quando a ternura
parece já do seu ofício fatigada,
e o sono, a mais incerta barca,
inda demora,
quando azuis irrompem
os teus olhos
e procuram
nos meus navegação segura,
é que eu te falo das palavras
desamparadas e desertas, Fonte: propor.esccb.pt
pelo silêncio fascinadas. 19 de Janeiro de 1923- 13 de Junho de 2005
Eugénio de Andrade in Obscuro Domínio
parece já do seu ofício fatigada,
e o sono, a mais incerta barca,
inda demora,
quando azuis irrompem
os teus olhos
e procuram
nos meus navegação segura,
é que eu te falo das palavras
desamparadas e desertas, Fonte: propor.esccb.pt
pelo silêncio fascinadas. 19 de Janeiro de 1923- 13 de Junho de 2005
Eugénio de Andrade in Obscuro Domínio
quinta-feira, 9 de janeiro de 2014
Simone-Ernestine-Lucie-Marie Bertrand de Beauvoir - (Paris, 9 de Janeiro de 1908 — Paris, 14 de Abril de 1986)
«Por vezes, a palavra representa um modo mais acertado de calar do que o silêncio.»
Simone de Beauvoir
domingo, 5 de janeiro de 2014
Até um dia destes, Eusébio
Obrigada por teres sido objecto da minha admiração, desde que me lembro de mim.
Até um dias destes.
Abraço
Fonte: TPA
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