O Eça, fumava pensativos cigarros através dos seus personagens, e eu, ao almoço, comia uma preocupada batata enquando a televisão se queixava, derramando notícias aflitas sobre uma quantidade de nadas insignificantes. À semelhança de Pessoa, tomei a decisão de ser eu mas logo me senti como a Espanca a querer voltar à inocência das coisas brutas, sãs, inanimadas.
Como Torga, olhei noutro sentido, e pude, deslumbrada, saborear, enfim, o pão da minha fome. Não há razões ensaiadas que me façam sentir este sentir, senão a de que, disse o Ary, todos sofremos o mesmo ferro oculto.
Hoje estou com hepilages e isso deixa-me o estômago atarantado. Que não se queixe. A saúde está pela hora da morte, e eu, ainda quero andar por cá, a espalhar estes pensamentos de duvidosa sanidade.
Hoje estou com hepilages e isso deixa-me o estômago atarantado. Que não se queixe. A saúde está pela hora da morte, e eu, ainda quero andar por cá, a espalhar estes pensamentos de duvidosa sanidade.
Eheheheheheh.... De mais!!! Venham mais hipálages e outras que tais!
ResponderEliminarAdorei o texto. :D Espectacular, mesmo. :) :) Parabéns!!
ResponderEliminarbeijinho
Boa noite,
ResponderEliminarFoi uma boa decisão em ser a própria. texto maravilhoso com as varias figuras publicas do ontem, do presente a do futuro.
Abraço
ag
ResponderEliminarEssa palavra, que criaste, pôs-me a rir. Estou acompanhada, pensei!
Há ao lado direito da minha página um arroba. Usa-a se precisares.
Beijinho
Sentir-se como a Espanca? Nossa: que divino átimo e encantado encontro! abraços
ResponderEliminarSó agora descobri este recanto onde ainda se respira um ar saudável.
ResponderEliminarLídia
Belo, Maria do Sol.
ResponderEliminarAbraços!
Magnífico texto...depois diz-me lá o que são Hepilages????
ResponderEliminarNão queiras ser como a Espanca "a querer voltar à inocência das coisas brutas, sãs, inanimadas." Não deu bom resultado. E espero que andes por cá, sim, a espalhar belos textos como este e bons pensamentos sem o "ferro oculto" :)))
Beijinho
Este comentário foi removido pelo autor.
EliminarDos mestres...e das mestres :P
EliminarIsso já é muita areia, de quem sabe o que diz, o que escreve...não podem ser insanidades, pois :))
Beijinhos
A hipalage é como sabes, um recurso línguístico dos mestres da escrita, que, ao atribuir uma qualidade de um nome a outro que lhe está relacionado, revela a impressão imediata do escritor perante o que está a descrever. Como não sou mestre no mister da escrita, uso "hepilages". Insanidades minhas... :)))
ResponderEliminara lucidez reveste-se de "insanidade" - tantas vezes..
ResponderEliminarbeijo
Gostei de teus devaneios!Bom de ler! beijos praianos,chica
ResponderEliminarObrigada Maria pelo seu carinho,você está certa.
ResponderEliminarFicarei bem,beijinhos.
Sim, que andes por cá muito tempo, espalhando fluidos positivos :)
ResponderEliminarBeijo!
Ah ... esquecia-me, gostei do termo 'hepilages'
ResponderEliminarA pesar de las dificultades de quien no conoce el idioma, suena muy poético. Si, creo que eres una gran maestra de la escritura.
ResponderEliminarSalu2.
Ter hepilages não é assim tão mau :))
ResponderEliminarbeijinho
Fê
Hoje estou com hepilages e isso deixa-me o estômago atarantado. Que não se queixe.É um texto interessante!
ResponderEliminarGostei,beijinhos.
O texto está um espectáculo, mas não sigas muito a Florbela, se queres ainda andar por aqui muito tempo...
ResponderEliminarBom resto de domingo
¡Mi dulce María!!! Sácame de dudas y dime que es hepilage, pues es la primera vez que leo esta frase; de todas formas intuyo que algo no funciona bien en el estómago.
ResponderEliminarBien, pues a cuidarte eh! Que queremos tenerte bien sana por estos rincones de Internet. En la blogosfera.
Te dejo mi gratitud y mi estima siempre.
Un abrazo y se muy muy feliz.
Da mais completa sanidade, diria eu.
ResponderEliminarBoa semana!
:)
ResponderEliminarGenial!
beijinho
Estás inspirada, adoro isso.
ResponderEliminarGosto de alguma insanidade... dá cor à vida.
ResponderEliminarTodos nós temos algo de "louco", "insano" ou algo parecido. Grande abraço.
ResponderEliminarEste comentário foi removido por um gestor do blogue.
ResponderEliminarOieee, te convido a conhecer meu cantinho, nele conto como estou fazendo para conseguir engordar (sim, engordar!!! rs). Passa lá pra conhecer minha história.
ResponderEliminarTe espero.
http://blogqueroengordar.blogspot.com.br/
Um beijo!
Belo texto...Espectacular.....
ResponderEliminarCumprimentos
ResponderEliminarComo estás? Deixo-te um beijinho.
Hermoso texto. Sí Mª do sol, aquí también tenemos tiempos de degustar preocupadas batatas y de querer ser nosotros mismos. En eso estamos también muchos Españoles.
ResponderEliminarUn besiño, amiga.
¡Hola -María!!!
ResponderEliminarPaso de nuevo a desearte una feliz semana y agradecer tu cercanía.
Te dejo un abrazo grande y mi estima siempre.
A kiss.
Boa tarde,
ResponderEliminartexto maravilhoso que ressalto o grande poeta do povo Ary dos Santos, "sofremos o mesmo ferro oculto" é profundo.
Abraço
ag
Eu vi logo que ias implicar com o 'meu' hepilages. (estou a brincar)
ResponderEliminarE pronto, já cá 'mora' (de novo), o meu comentário.